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Guiado pela vontade de Deus
“Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia” (Salmo 25:5).
Vi um matéria curiosa que me fez rir…
O texto afirmava que a antiga brincadeira de “esconde esconde” poderá se tornar um esporte olímpico, no mínimo estranho.
Mas, não é mais estranho ainda que pensemos que Deus esteja escondido?
Ou que Sua vontade seja um segredo inviolável?
Deus não está escondido e tampouco Sua vontade é como uma “caixinha de surpresa”.
A falsa lógica de buscar uma vontade secreta é que deveríamos primeiro encontrá-la a fim de obedecer a Deus, mas Deus primeiramente nos revela Sua vontade, sobretudo por meio das Escrituras para que então possamos, pelo poder do Espírito Santo, obedecê-lo!
Deus toma a iniciativa de nos guiar, Deus nos guia como indivíduos, como famílias e como igreja.
Deus em Sua palavra nos ensina sobre como devemos nos relacionar uns com os outros, como resolver conflitos e até mesmo como devemos gerenciar os recursos financeiros.
No caso específico de finanças devemos nos tornar bons mordomos.
Exatamente, nada é nosso, tudo é d’Ele e devemos usar esses recursos para Sua glória!
Quando Deus nos entrega algo somos responsáveis por cuidar e usar o que Ele nos entrega de modo que seu nome seja glorificado.
Lembre-se Deus nos prometeu e nos oferece direção, “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos” (Salmo 32:8).
Sempre gratos
“Em tudo dai graças, porque essa é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Tessalonicenses 5:18).
Romanos 1:18-21 nos fala sobre o fracasso dos ingratos e insensatos.
Eles não reconhecem Deus, v.19 “o que de Deus se pode conhecer é manifesto” – Deus tem mostrado Seu amor, Deus tem mostrado Sua misericórdia, Deus tem mostrado Sua graça.
Deus tem mostrado a provisão d’Ele em nossa vida. v. 20 – as coisas que foram criadas devem ser para a gratidão. v. 21 – essas pessoas são indesculpáveis porque tendo conhecimento de Deus não O glorificaram nem lhe deram graças.
E mesmo quando essas pessoas olham para trás, tudo que elas veem é um grande vazio, porque o seu coração está obscurecido.
Mesmo que essas pessoas olhem para trás elas não conseguem dar graças a Deus, porque elas ainda não reconhecem a Deus, elas não conhecem a Jesus.
Quando olhamos para trás através da cruz de Cristo podemos realmente ser gratos a Deus!
Gratos por Aquele que nos fortaleceu; gratos por Aquele que morreu em nosso lugar; grato pela Sua misericórdia; gratos por um novo coração não mais obscuro; gratos por essa palavra que liberta; gratos porque Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Timóteo 1:12-17).
Não se deixe levar por este mundo que tenta te transformar em uma pessoa ingrata.
Foge destes! (2 Timóteo 3:5).
Bom testemunho
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:16).
Nós devemos desesperadamente buscar apresentar uma fé viva, uma fé sólida, capaz não apenas de grandes realizações, mas uma fé de transformação de vida, uma fé que demonstra o milagre interior; a nossa sociedade precisa disso, nós precisamos disso, e é o que devemos fazer.
Você pode ainda hoje fazer o que Jesus disse, falando no Sermão do Monte em Mateus, que as nossas obras deveriam ser vistas pelos homens a fim de que os homens glorificassem ao nosso Pai.
Muitas pessoas dizem assim “eu não me importo com o que os homens pensam, eu me importo com o que Deus tem a dizer”.
Esse é um raciocínio ilógico, esse é um critério ilógico de pensamento.
É como eu tenho dito, não é porque o apito sempre soa antes do trem partir que signifique que o apito é o que liga o trem não, essa é uma falsa lógica.
Dizer que não se importa com o que os homens pensam e, assim fazer o que se quer da vida, pode soar muito espiritual, mas na verdade não é.
Aquele que serve a Deus é alguém que dá um bom testemunho diante dos homens para que o nome de Deus seja glorificado.
Que Deus nos ajude a ter uma fé pública, mas também uma fé privada.
Investindo na Palavra de Deus
“Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá” (2 Crônicas 20:3).
Há uma história bastante interessante no Velho Testamento, que se encontra em 2 Crônicas 20.
É a história do rei Josafá, que estava diante de uma batalha.
Josafá era rei de Judá, e ocupou o trono por 25 anos.
Ele era um governante capaz, ele era um adorador fiel a Deus.
A história dele é interessante, porque pode ilustrar como a vida cristã pode ser vivida.
O apóstolo Paulo disse que o que foi escrito no Velho Testamento, foi escrito para exemplo, e disse ainda que toda Escritura é inspirada e útil ao ensino.
Portanto, é esta a função que o texto de 2 Crônicas 20 cumpre em nossas vidas.
O que acontecia naquela época era o seguinte: a situação do povo de Judá era de ignorância bíblica.
Eles não investiam tempo necessário para ouvir o que Deus tinha a dizer.
Eles não investiam tempo para compreender como a palavra de Deus poderia mudar a vida deles.
O rei Josafá, compreendendo que a palavra de Deus era o primeiro passo para que as pessoas vivessem dignamente, iniciou um processo de educação religiosa por toda a nação, buscando reverter o declínio que o rei Asa havia permitido que acontecesse no coração e na mente daquele povo.
Devido a esse investimento, o povo começou novamente a buscar a Deus.
Se quisermos ter uma vida cristã efetiva, temos quer investir tempo no aprendizado da palavra de Deus.
Repetição da Lei
“Pois o Senhor teu Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos; …; estes quarenta anos o Senhor teu Deus esteve contigo, coisa nenhuma te faltou” (Deuteronômio 2:7).
O livro de Deuteronômio contém uma mensagem dinâmica para o povo de Deus.
Depois de vaguearem pelo deserto por 40 anos, os filhos de Israel achavam-se então no limiar da Terra da Promessa.
A primeira geração que deixara o Egito e testemunhara os grandes sinais havia morrido no deserto (exceção de Josué e Calebe).
O que aguardava a segunda geração?
Quais seriam os problemas peculiares a enfrentar do outro lado do Jordão?
Estariam eles dispostos a renovar a aliança com Deus?
A) A primeira geração de Israelitas testemunhou a abertura do Mar Vermelho; a segunda testemunharia a abertura do rio Jordão.
B) A primeira geração firmou aliança com Deus aos pés do monte Sinai; a segunda geração deveria firmar aliança com Deus aos pés do monte Gerizim e Ebal.
De tempos em tempos as novas gerações passam por momentos de dúvidas e questionamentos em relação às grandes obras de Deus e é importante lembrarmos das grandes obras de Deus em nossas vidas e passarmos adiante.
Experimente contar para os seus filhos, amigos, vizinhos o que Deus já fez em sua vida.
Aprendemos também que cada um de nós e cada geração é responsável para decidir seguir a Deus ou não
Jesus é muito mais…
“Desejai ardentemente, como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, para por ele crescerdes para a salvação” (1 Pedro 2:2).
O nosso destino depende do nosso relacionamento com Jesus.
Jesus pode ser para você a Pedra de edificação, Jesus pode ser para você a Causa do levantamento de sua vida, Jesus pode ser Aquele que vai mudar a sua vida para melhor.
Jesus veio a primeira vez como Cordeiro de Deus, hoje Ele é o Advogado dos homens, e um dia Jesus virá como Juiz.
E, assim, Ele julgará os pecados dos homens.
Jesus não é apenas uma bela influência.
Deus abriu as portas dos céus para que você possa manter relacionamento com Aquele que sustenta o destino da humanidade.
Quem sabe, hoje mesmo, você está um tanto desanimado, sem objetivo, sem coragem.
Pare, pare por um momento, pense nas Palavras do Anjo, que disse que Jesus é O Ente Santo (Lucas 1:35).
Pense nas palavras de Simeão, que disse que Ele pode ser a ruína ou o levantamento de muitos em Israel (Lucas 2:34).
E, este princípio permanece hoje.
Pense, pense, e responda positivamente: “Senhor Jesus, eu quero confiar em Ti, eu entrego a minha vida a Ti. Eu deposito toda a minha confiança em Ti”.
Eu garanto que se você confiar n’Ele, não importa o que aconteça, você experimentará na sua vida, as palavras do Anjo e de Simeão.
Passos para discernir a vontade de Deus – 2
“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração” (Salmos 40:8).
A seguir, mais três coordenadas que nos ajudarão a entender a vontade de Deus para nossas vidas.
SERVIÇO: Essa decisão me permitirá servir?
Deus quer nos usar como indivíduos e como igreja, portanto decisões que nos levem a uma vida de serviço e crie ainda mais oportunidades para servir agradam o coração de Deus.
LIDERANÇA: Deus constitui lideres, pessoas espiritualmente maduras, conselheiros.
O que essas pessoas maduras estão dizendo sobre essa decisão?
MORAL: Se houver implicações morais negativas, então Deus não está no negócio não importa quão bom pareça ser.
Finalmente devemos nos lembrar que Deus pode abrir ou fechar portas.
Embora isoladamente esse princípio não seja decisivo, pois algumas vezes não conseguimos sequer entender se uma porta se abriu e/ou se é um teste de perseverança, mas, quando colocado no contexto desses outros princípios, pode nos ajudar na tomada de decisão de acordo com a vontade divina.